Cirurgião Cardiovascular

Dr. Alex Benevides

CRMSP 116.975/RQE 72.892

Minha história

Nasci aos 26 dias do mês de fevereiro de 1979, já encerrando a década de 70 e acenando para um novo tempo marcado pelas transformações dos 80 que se aproximavam, em uma família de classe média em Manaus, capital do Estado do Amazonas, bem no coração da famosa Floresta Amazônica. 

Filho de pai ex-jogador de futebol “semi-profissional” e formalmente técnico em telegrafia (será que alguém tem ideia do que seria isso hoje? Rs), funcionário público do antigo IBAMA e de mãe professora de Matemática e Ciências para turmas do Segundo Grau (denominação da época – hoje, Ensino Médio). De irmãs, tenho 2: uma 3 anos mais velha, também amazonense, e outra, já paraense, 10 anos mais nova que eu. Meus pais não eram amazonenses como eu, e sim paraenses, nascidos em uma vila – hoje emancipada, como os locais se orgulham de dizer, a município – chamada Belterra, vizinha à cidade de Santarém, no interior daquele Estado.

Esse município de Belterra por si só já tem uma história bem peculiar, à medida que foi idealizado pelo empresário automobilístico americano Henry Ford, fundado em 1934, a partir da identificação de cientistas do seu solo fértil de ‘Terra Preta’ e de sua localização próxima ao rio, propiciando a plantação de seringueiras e o escoamento da produção de borracha natural, objetivo principal a que se destinava o projeto ambicioso na Floresta em plenos anos 30, para fornecimento de matéria-prima aos pneus dos carros de Ford! A “Bela Terra” – como a chamavam os estrangeiros – foi cedida pelo governo brasileiro à Companhia Ford. Para que o projeto fosse iniciado, foram derrubados cerca de 2.500 acres da vegetação original do local para dar início ao processo de produção.

Meus pais absorveram em certa medida esse espírito desbravador de Ford e partiram de sua então pequena vila em direção à capital de outro Estado, na busca de melhores condições de trabalho e vida. Naquela capital passei minha infância entre idas à escola e tardes nas casas dos vizinhos de bairro (sim, ainda existia essa cultura do “vizinho quase da família” naquela época!). Tínhamos uma rotina financeiramente restrita, mas sem grandes percalços. Até que aos 6 anos de idade mudamos novamente, agora em retorno ao Pará, a fim de conviver mais próximos aos nossos familiares. Foi um fim de infância e adolescência em contato com a natureza que sem esteve presente em minha rotina.  Pé no chão para brincadeiras e esportes!

Tinha vários amigos nas redondezas, como os filhos do farmacêutico, em frente à minha casa, o qual sempre resolvia os problemas de saúde do bairro todo, com a indicação de medicações ou mesmo suturas de ferimentos, como o meu próprio quando corria em casa durante o horário de trabalho dos meus pais, que ao chegarem naquela noite, já me encontraram todo orgulhoso com meus 6 pontos daquele “exótico” fio preto de nylon no queixo! Outros 2 amigos sobre os quais sempre comento, moravam na casa ao lado da minha e eram filhos de um garimpeiro. Profissão que sempre achei intrigante, pois ela fazia aquele pai de família passar meses ausente de seu lar e quando retornava trazia a renda necessária aos próximos meses daquela família! Rotina financeira já atípica mesmo para a avaliação infantil que eu conseguia fazer à época.

Assim passavam os anos, já em tempos de muito estudo no Colégio Dom Amando, uma das melhores Instituições de educação religiosa e científica da região, de origem americana que trazia curiosamente alguns dos padrões escolares daquele País, como os conceitos de avaliação de A a F em lugar das clássicas notas numéricas, e os horários rígidos das atividades. Naquele Colégio consolidei meus valores de responsabilidade e sociabilidade, pareados à rotina de lazer e estudos. Lá eram igualmente valorizadas a produção intelectual e cultural, exemplificada por um grande festival folclórico anual, no qual turmas de alunos representavam as danças mais variadas de todo o Brasil e competiam entre si pelo título de apresentação mais destacada. Após o fim desse período, veio a saída de casa e a mudança para Belém, a capital do Estado, onde passei a morar longe dos meus familiares, e pude formar outra família com novos e antigos amigos. Assim foram os 5 anos de vida universitária!

Veio a nova mudança para a cidade de Brasília, onde cursei o último ano de formação acadêmica. Lidando mais de perto com a rotina de atendimento intra hospitalar, ainda que fosse de certa forma um ensaio para a vida real. Até que em 2004 mais uma mudança para a cidade de São Paulo a fim de cumprir o período de mais 4 anos na Residência Médica! De lá até aqui, vem sendo um período de amadurecimento e aprendizado contínuo, como pede a Medicina contemporânea! Aprendizado esse com um dia a dia enfrentando casos cada vez mais complexos, também composto por Congressos da Especialidade, cursos fora do País, incluindo na área de atuação em Cirurgia Cardiovascular realizada por vídeo, a chamada Minimamente Invasiva, como em 2018 na cidade de Houston, Estados Unidos e a Pós-Graduação Latu Sensu na mesma área, na cidade de Goiânia, em 2019.

 

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